Funcionárias de fábrica chinesa trabalham na produção de
medicamentos usados no diagnóstico e no tratamento do H7N9 (Foto:
Reuters/China Daily)
O número de mortos na China
em consequência de uma nova cepa da gripe aviária subiu para nove na
quarta-feira (10), disse a mídia estatal, que também citou autoridades
chinesas dizendo que uma vacina deve estar pronta dentro de alguns
meses.
A última vítima era da província de Anhui, informou a agência de notícias oficial Xinhua.
A cepa H7N9, que foi confirmada em humanos pela primeira vez no mês
passado, já infectou 28 pessoas, todas no leste da China, das quais nove
morreram, de acordo com dados da Comissão Nacional de Saúde e
Planejamento Familiar divulgados pela Xinhua.
Os casos incluem quatro pessoas que ainda estão doentes, duas em Xangai
e duas na província de Zhejiang, uma das quais em estado grave, de
acordo com a Xinhua.
O jornal "China Securities Journal" informou que uma vacina para o H7N9
foi autorizada pela Administração de Alimentos e Remédios da China e
deve ser lançada no mercado ainda no primeiro semestre deste ano.
A origem exata da infecção é desconhecida, apesar dos resultados
positivos em amostras testadas de algumas aves nos mercados de aves que
permanecem sendo o foco das investigações por parte da China e da
agência de alimentos e agricultura da ONU (FAO).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse na terça-feira que estava
investigando duas famílias na China que podem estar infectadas com o
vírus H7N9, potencialmente a primeira evidência de transmissão entre
humanos.
O novo vírus é grave para a maioria das pessoas, o que despertou
temores de que, caso se torne facilmente transmissível, possa causar uma
pandemia mortal de gripe.
No entanto, o porta-voz da OMS, Gregory Hartl, disse em entrevista
coletiva em Genebra que até agora não há nenhuma evidência de
transmissão entre pessoas que poderia provocar uma pandemia, e as
autoridades de saúde chinesas disseram o mesmo.
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