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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Venda de tablets no Brasil cresce 171% em 2012, diz pesquisa

Página de busca do Google vista em um tablet (Foto: Regis Duvignau/Reuters) 
 Tablets equipados com o sistema Android,
do Google, foram os mais vendidos no Brasil
(Foto: Regis Duvignau/Reuters)

O Brasil vendeu 3,1 milhões de tablets em 2012, um crescimento de 171% em comparação ao ano anterior, quando foram comercializadas 1,1 milhão de unidades, de acordo com um estudo divulgado pela consultoria IDC. Apenas no quarto trimestre do ano passado, o país vendeu 1,1 milhão de tablets.

Do total comercializado em 2012, 77% dos dispositivos têm o sistema operacional Android e quase 50% custaram menos de R$ 500, segundo a IDC. “A entrada de equipamentos com esta faixa de preço foi o principal fator para o aumento significativo de vendas de tablets em 2012”, disse Pedro Hagge, analista de mercado da IDC.

Dos 3,1 milhões de tablets vendidos em 2012, 88% foram para usuários domésticos e 12% para o mercado corporativo. Na comparação com 2011, o segmento doméstico cresceu 159% e o corporativo 303%. “Desde que os tablets foram lançados, é um mercado que sempre aponta para números crescentes, ou seja, em nenhum trimestre houve queda”, explica Hagge.

Para 2013, a IDC espera que sejam vendidos 5,8 milhões de tablets, número 89,5% superior ao registrado no ano passado. Apenas no mês de janeiro, o Brasil vendeu 350 mil tablets, 15% abaixo na comparação com dezembro de 2012, segundo o estudo da IDC.

Computadores

Na comparação com o mercado de PCs, o Brasil vendeu um tablet para cada cinco computadores em 2012. No anterior, a relação era de um tablet para cada 14 PCs. Segundo a IDC, os Estados Unidos comercializou um tablet para cada notebook no ano passado.

Segundo Hagge, a chegada do tablet aumentou o tempo de vida de um computador, com consumidores demorando mais tempo para renovar seus desktops ou notebooks. “Embora o usuário esteja comprando menos computadores, entendemos que os dispositivos têm funções bem distintas e que o tablet não é, de forma alguma, um substituto”.

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