O Diretor
de Política Agrícola e Informações da Conab, João Marcelo Intini,
anunciou na manhã desta quinta-feira (12), no Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), o 5º levantamento da safra 2014/2015. A
produção deverá ter um aumento de cerca 6,5 milhões de toneladas em
relação ao período anterior.
Intini fez
questão de reforçar que o cenário da agricultura brasileira é de
tranquilidade. “Estamos fazendo um acompanhamento permanente das
questões climáticas e podemos assegurar que a produção agrícola segue
dentro de um padrão de normalidade”, tranquilizou. O diretor mencionou o
lançamento do hot site “Água na Agricultura”, feito pela ministra Kátia
Abreu na quarta-feira (11), que garante maior transparência nas
informações sobre o tema.
Segundo
dados da Conab, a soja continua como destaque entre as culturas. Apesar
de problemas climáticos que reduziram a expectativa de produtividade no
Sudeste, em parte do Centro-Oeste e no MATOPIBA, a produção ainda deve
ser superior à safra passada. Está previsto incremento na ordem de 9,8%,
o que equivale a um acréscimo de 8,4 milhões de toneladas, chegando a
uma produção de 94,58 milhões de toneladas.
O total de
área destinada ao plantio de grãos também deve apresentar variação
positiva, passando de 57,03 milhões na safra passada para 57,39 milhões
de hectares. A diferença representa uma alta de 0,6%, o que equivale a
um acréscimo de aproximadamente 359,9 mil hectares. Dentre os principais
produtos, também se destaca a soja, com um crescimento de 4,4%,
passando de 30,17 para 31,51 milhões de hectares.
O algodão
deve ter redução de área nesta safra, sendo 11,2% inferior à safra
2013/14, principalmente em razão da redução de consumo, preços
praticados e excesso de estoque no mercado interno e externo. A segunda
safra está sendo plantada e a expectativa é de que a área total no
Brasil seja de 995,8 mil hectares.
Este
levantamento também apresenta a primeira estimativa para as culturas de
segunda safra plantadas na Região Centro-Sul. A expectativa é uma
redução de 2,5% na área de milho, passando de 9,21 para 8,98 milhões de
hectares.
A pesquisa
foi realizada entre os dias 18 e 24 de janeiro. Durante o estudo, foram
levantadas informações de área plantada, produção estimada,
produtividade média estimada, evolução do desenvolvimento das culturas,
pacote tecnológico utilizado pelos produtores, evolução da colheita,
entre outras variáveis.

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