População de 5 a 29 anos deve se vacinar contra o sarampo
(Foto: PMF/Divulgação)
O número de casos confirmados em 2015 no Ceará
chegou a 161, de acordo com boletim epidemiológico divulgado nesta
sexta-feira (19) pela Secretaria da Saúde. São 20 casos a mais em
relação ao último boletim divulgado no final de maio.
De acordo com o boletim, os municípios que tiveram mais casos foram Fortaleza e Caucaia, ambos com 70 registros.
O Ceará vive um surto de sarampo que já dura 18 meses, sendo este
considerado extensão do surto de sarampo de Pernambuco que ocorreu nos
anos de 2013 e 2014. Mesmo com novos casos, a incidência de sarampo
desacelera no Ceará. Em 2014, o estado havia registrado 694 casos.
O Governo do Estado do Ceará afirma que vai manter a campanha de
vacinação contra a doença até encerrar o ciclo epidêmico. Para a
epidemia ser considerada finalizada, é preciso que o Ceará mantenha 90
dias sem novos casos de sarampo.
A doença
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. É transmitida diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
De acordo com especialistas, essa forma de transmissão é responsável
pela elevada contagiosidade da doença. Entre os sintomas da doença estão
febre, tosse, manchas brancas na parte interna das bochechas, coriza,
conjuntivite, mal-estar e perda de apetite.
Em janeiro, representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do
Ministério da Saúde se reuniram em Fortaleza para discutir a quantidade
de casos de sarampo no Ceará. Segundo o Ministério da Saúde, o estado
pode tirar das Américas o status de área livre do vírus do sarampo caso a
doença não seja contida. “É um momento de concentrarmos esforços.
Crianças de 6 meses até 5 anos devem estar devidamente vacinadas”,
afirmou a coordenadora nacional de imunização do Ministério da Saúde,
Carla Domingues.
Vacina
A vacina é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.
A principal forma de prevenção é a vacinação, por meio da tríplice viral disponível nos postos de saúde durante todo o ano. “Se a pessoa não sabe se tomou a vacina tríplice viral, se não sabe se teve sarampo na infância e não tem nenhum comprovante de vacina, deve procurar um posto de saúde para se vacinar”, alerta Renata Dias, assessora técnica de Imunização da Secretaria de Saúde do Município (SMS).
Fonte: G1/CE
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