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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Operadoras de telefonia escondem restrições em planos

O IDEC analisou as informações nos sites e SACs de sete estados e detectou problemas nas informações fornecidas pelas operadoras ao consumidor.
 
O Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) analisou informações mostradas por Tim, Oi, Claro e Vivo nos sites e SACs de sete estados. Nos sites, os problemas são: condições de uso dos pacotes escondidas e informações que levam o consumidor a pensar que não possuem limite de navegação.

Excluindo o da Vivo, os sites das operadoras não mencionam na mesma página da oferta que a velocidade cai, em média, para 6% do estabelecido no contrato quando o consumidor ultrapassa o limite do seu pacote de dados.

Já slogans como o "Navegue à vontade", da Tim, podem induzir o consumidor ao erro, pois a navegação não é ilimitada, o que pode ser caracterizado como propaganda enganosa, diz a advogada do Idec Veridiana Alimonti.

No SAC, à exceção da Tim, o problema é a divergência entre as informações dadas por atendentes e as do site. Ora omitiam que a velocidade oscila e cai ao fim da franquia, ora não citavam que o pacote é limitado. Alguns atendentes chegaram a orientar pesquisadores do Idec a procurar uma loja para se informar melhor.
No caso da Vivo, a falta de informação pode gerar receita. Quando atinge o limite de dados, o cliente navega pagando um preço adicional.

Nos contratos, o problema são cláusulas que eximem as teles de prestar conta caso o cliente reclame das baixas velocidades ao considerar que sabem que variam. Claro e Oi trazem ainda restrições de uso, não ditos em SACs e sites, a serviços de vídeos em tempo real, transferência de arquivos e de voz sobre IP (como o Skype). Esta última prática foi vetada pela Anatel no ano passado.

(com informações da Folha de São Paulo).

Fonte: Ceará Agora.
 

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