Cristiano Ronaldo em dividida durante jogo (Foto:AFP)
Cientistas da Universidade de Brunel, na Inglaterra, descobriram por
que os grandes jogadores de futebol, como Lionel Messi, do Barcelona, e
Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, são tão bons em "roubar" a bola.
A pesquisa, publicada na última edição da revista científica "Journal of Sport and Exercise Psychology", revela que os craques ativam mais áreas do cérebro que os atletas menos habilidosos ao verem um adversário vindo em sua direção. Isso os torna capazes de antecipar os movimentos dos rivais.
De acordo com os cientistas, os jogadores altamente qualificados desenvolvem uma espécie de "sistema de verificação" que impede o impulso de reagir instintivamente, tornando-os menos propensos a serem driblados ou enganados pelos adversários.
A pesquisa, publicada na última edição da revista científica "Journal of Sport and Exercise Psychology", revela que os craques ativam mais áreas do cérebro que os atletas menos habilidosos ao verem um adversário vindo em sua direção. Isso os torna capazes de antecipar os movimentos dos rivais.
De acordo com os cientistas, os jogadores altamente qualificados desenvolvem uma espécie de "sistema de verificação" que impede o impulso de reagir instintivamente, tornando-os menos propensos a serem driblados ou enganados pelos adversários.
Para encontrar a base neural da "superioridade cognitiva" dos jogadores
mais experientes, os pesquisadores equiparam 39 participantes – entre
jogadores de futebol semiprofissionais e principiantes – com um scanner
de ressonância magnética. A atividade cerebral de cada um deles foi
analisada ao assistirem a vídeos de um jogador de nível internacional
correndo com a bola na direção deles.
Em algumas ocasiões, o rival que se aproximava fazia uma manobra, e os
participantes tinham que decidir em qual direção se mover para não cair
no drible. Os resultados revelam que os jogadores mais qualificados
estavam mais em sintonia com os dribles de seus adversários que os menos
experientes.
Leonel Messi recebe bola de ouro em cerimônia
da Fifa em janeiro, na Suíça (Foto: Olivier Morin/AFP)
Além disso, a pesquisa encontrou evidências de uma forte ativação de um
sistema de "neurônios-espelho" quando os jogadores previam a ações do
oponente.
Segundo os cientistas, esse sistema não é ativado apenas quando
executamos uma ação com nosso repertório pessoal, mas também ao vermos o
mesmo ato sendo feito por outras pessoas. Por isso, há uma clara
evidência de "reconhecimento" dos movimentos dos adversários nos
jogadores mais experientes.
"Os dados mostram claramente uma maior ativação de estruturas no cérebro de jogadores profissionais em comparação com os novatos, ao antecipar os dribles dos adversários", disse Danel Bishop, um dos autores do estudo.
Bishop acredita que a descoberta pode abrir caminho para o desenvolvimento de técnicas de treinamento que favoreçam o desenvolvimento de estrelas do esporte. "Acreditamos que esse maior nível de atividade neural é algo que possa ser desenvolvido por meio de treinamento de alta qualidade, de modo que o próximo passo será olhar para a forma como o cérebro pode ser treinado ao longo do tempo para antecipar os movimentos do adversário", destacou.
"Os dados mostram claramente uma maior ativação de estruturas no cérebro de jogadores profissionais em comparação com os novatos, ao antecipar os dribles dos adversários", disse Danel Bishop, um dos autores do estudo.
Bishop acredita que a descoberta pode abrir caminho para o desenvolvimento de técnicas de treinamento que favoreçam o desenvolvimento de estrelas do esporte. "Acreditamos que esse maior nível de atividade neural é algo que possa ser desenvolvido por meio de treinamento de alta qualidade, de modo que o próximo passo será olhar para a forma como o cérebro pode ser treinado ao longo do tempo para antecipar os movimentos do adversário", destacou.
Fonte: G1
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