A Justiça determinou que o Gorverno do Estado do Ceará terá que arcar com as despesas da cirurgia e dos remédios de duas pacientes com doenças raras. A professora Damiana Melo, 36 anos, que sofre de Siringomielia, uma doença congênita que consiste no crescimento do osso da coluna e AHCA, 26 anos, que sofre da Síndrome de Susac. As pacientes tiveram o apoio jurídico do Instituto Vida.
Damiana desenvolveu a siringomielia desde a gestação, porém, a doença
foi diagnosticada apenas em dezembro do ano passado, após uma bateria
de exames, e resultou na perda de sensibilidade, do olfato da narina e
na dificuldade na audição do lado esquerdo do corpo. A siringomielia
também pode causar dores musculares, hipersensibilidade na pele e
atrofia muscular.
O juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública, Carlos Augusto Gomes, deu ganho
de causa a paciente e determinou que o Estado arcasse com as despesas
da cirurgia no valor de R$ 40 mil até a completa recuperação. O
procedimento deverá ser realizado no Hospital Geral de Fortaleza (HGF),
ou em qualquer outra instituição particular.
A Síndrome de Susac causa perda auditiva e obstrução de arteríolas
que pode provocar infarto na cóclea, retina e cérebro de pessoas jovens,
em sua maioria mulheres.
Francisco Chagas Barreto, juiz da 2ª vara da Fazenda Pública,
determinou que o Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do Ceará
(ISSEC) fornecesse o medicamento para o tratamento durante 6 meses. Cada
ampulheta do remédio chamado Imunoglobinua Humana custa R$ 40 mil e
deve ser aplicada uma por semana. A senhora atualmente faz seu
tratamento no Hospital Universitário Walter Cantídio.
Fonte: Diário do Nordeste
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