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terça-feira, 12 de março de 2013

Bebês prematuros precisam de leite

O Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) tem, atualmente, 20 bebês prematuros, de baixo peso, internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal que precisam de leite humano para sobreviver. Porém, o estoque atual é suficiente para apenas cinco dias.

Vinte recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal precisam de leite humano para sobreviver FOTO: WALESKA SANTIAGO

Hoje, o Banco de Leite do Hias conta com 25 doadoras voluntárias, quando precisaria de, no mínimo, 50 para funcionar com uma margem de segurança. Isso porque, a demanda diária passou de 2,5 litros para quatro litros diários.

Para as interessadas em doar, o Hias dispõe do telefone 0800.280.4169. A ligação gratuita por meio das quais as mães interessadas recebem orientações sobre a retirada do leite e os cuidados com o acondicionamento. Para estocar, podem ser utilizados vidros de maionese ou café solúvel esterilizados. O leite deve ser conservado no congelador por até dez dias.

A coleta do leite materno doado é feita gratuitamente em domicílio. Além de realizar a coleta, o processamento, o fracionamento e a distribuição do leite humano doado, o Banco de Leite do Hospital Albert Sabin também promove e incentiva o aleitamento materno.

Dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) mostram que o leite materno traz saúde e vida para as crianças.

Na proporção em que o índice de aleitamento aumenta, a mortalidade infantil é reduzida. No Ceará, chega a 71,14% o percentual de bebês acompanhados pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF) que são alimentados até quatro meses de vida somente com o leite materno.

A taxa de mortalidade infantil, que era de 32 por mil nascidos vivos no ano de 1997, quando o índice de aleitamento era menor, de 47%, foi reduzida para 13,1 em 2011. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ceará foi o Estado do País que mais diminuiu a mortalidade infantil.

Infecções

Na amamentação, os bebês recebem os anticorpos da mãe para proteção contra infecções, principalmente diarreia e pneumonia. Esse leite diminui alergias e obesidade. A amamentação também é importante para a saúde da mulher. O sangramento após o parto é menor assim como os riscos de desenvolver anemia. A mulher ainda corre menos riscos de câncer de mama, ovário e ainda de diabetes e infarto.


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