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sexta-feira, 8 de março de 2013

Inflação da baixa renda em Fortaleza é a maior do País

Fortaleza registrou a maior inflação acumulada dos últimos dozes meses no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A variação ficou em 9,24%. O cálculo se refere a famílias com rendimento mensal entre um e seis salários mínimos e cujos chefes de família são assalariados.

Farinha de mandioca ficou quase 160% mais cara nos últimos 12 meses (Foto: Natércia Rocha)

A segunda maior alta nos preços medidos pelo INPC acumulado em doze meses ficou para Belém (PA), com variação de 9,14%. Recife (PE) vem em seguida, com acréscimo de 7,74% nos preços. Logo após, vem Salvador (BA), com 7,52%. A menor inflação dentre as cidades pesquisadas foi registrada em Brasília, onde a elevação foi de 5,43%. Especificamente em fevereiro, os valores aumentaram 0,92%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatíca (IBGE).

IPCA na Capital fica em 8,31%

Já no cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o qual se refere às famílias com rendimento entre um e 40 salários-mínimos, independente de qual seja a fonte, a capital cearense ficou em segundo lugar, com variação de 8,31% nos últimos 12 meses, atrás apenas de Belém (PA), onde os preços aumentaram 8,75% em comparação com os últimos dozes meses. Em fevereiro, a alta foi de 0,72% na Capital.

No Brasil, o IPCA em fevereiro de 2013 ficou em 0,60%, enquanto no mesmo período do ano passado, a inflação foi registrada em 0,45%. O acumulado nacional nos últimos doze meses é de 6,31%.

Farinha de mandioca e tomate puxam alta nos preços

No cálculo do INPC acumulado, em Fortaleza, o preço da farinha de mandioca aumentou 159,46%. Foi o produto com maior acréscimo dos últimos doze meses. A principal causa foi a estiagem no Estado. Com a escassez de alimento para os animais de criação, produtores passaram a buscar outros produtos, inclusive a mandioca, o que reduziu a oferta do vegetal no mercado.

O tomate teve aumento de 113,37% e a batata inglesa ficou 106,38% mais cara. O preço da cebola cresceu 76,61% e o da banana-prata subiu 73,43%. Já o alho aumentou 60,03%.

Cursos de autoescola tiveram aumento de 39,26% na Capital. Foi a maior alta para esse serviço em todo o Brasil.

Energia residencial é destaque entre as reduções de preço

Dentre os produtos e serviços que registraram redução no preço, destacam-se a energia elétrica residencial, com queda de 23,84% e o computador pessoal, cujo preço diminui 14,22%. Os produtos na área de combustíveis e energia registram deflação de 11,76%. Já o cimento teve queda de 11,70%


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