Takahe, ave da Nova Zelândia que está ameaçada de extinção
(Foto: Divulgação/Tim Blackburn/"PNAS")
A presença humana em ilhas do Oceano Pacífico pode ter levado à
extinção de cerca de mil espécies de aves não voadoras, aponta um estudo
publicado na segunda-feira (25) pela revista "PNAS", da Academia
Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
A pesquisa analisou fósseis e dados de 41 ilhas no Pacífico para chegar
ao resultado. Dois terços das populações de aves das ilhas do Havaí,
Fiji e Samoa, entre outros arquipélagos, foram extintas no período entre
a chegada dos primeiros humanos e a colonização europeia, sugere o
modelo elaborado pelos cientistas.
As extinções ocorreram principalmente entre 3,5 mil e 700 anos atrás,
devido ao desmatamento e à caça predatória realizada pelos humanos.
Ilhas do arquipélago de Vanuatu, Tonga e Nova Caledônia também foram
analisadas, segundo os pesquisadores.
O estudo foi realizado por cientistas da Universidade do Tennessee, dos
EUA; pela Universidade de Camberra, na Austrália; e pela Sociedade de
Zoologia de Londres, na Grã-Bretanha, entre outras instituições.
Nova Zelândia
Segundo o estudo, a taxa de extinção de espécies de animais na Nova Zelândia é baixa em comparação com a média das outras ilhas do Pacífico, apesar de o país ser um modelo de como a colonização e a caça destruíram espécies de aves mais recentemente.
A pesquisa aponta que a presença da população humana nativa não foi tão
devastadora para a fauna neozelandesa quanto a chegada dos europeus.
Após a vinda de populações de ingleses e de outros países da Europa,
aves como o takahe, o kakapo e o kiwi passaram a figurar entre as que
sofrem risco de extinção.
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