
Após seis dias de julgamento, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado na noite do último sábado (27), a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes - 19 anos serão em regime fechado. Ao ler a decisão, a juíza Marixa Rodriguez disse que o ex-policial cometeu um "crime perfeito" ao ocultar o corpo de Eliza, uma vez que ele nunca foi encontrado. Foi o julgamento mais longo entre todos os envolvidos no caso da morte da ex-modelo.
Mesmo
com a defesa alegando ausência de provas contundentes, jurados
consideraram ex-policial responsável 'pelo ato que deu fim à vida de
Eliza'. FOTO: Folha Press
Mesmo com a defesa insistindo na ausência de provas contundentes que
ligassem Bola a morte, esquartejamento e ocultação do corpo da vítima,
os jurados - três mulheres e quatro homens - entenderam que o
ex-policial, preso há três anos, é responsável "pelo ato que deu fim à
vida de Eliza".
O promotor Henry Castro defendeu a tese de que Bola estaria agindo em conluio com Macarrão.
Ele revelou detalhes de chamadas telefônicas entre os dois condenados
no período de 4 a 10 de junho de 2010, entre o início do sequestro e o
assassinato de Eliza. O promotor também amparou a acusação no depoimento
de Jorge Lisboa, que confessou ter presenciado parte do crime e ter visto o que seria a mão de Eliza em uma sacola preta carregada por Bola.
Nenhum comentário:
Postar um comentário