Torre de celular 'vira' árvore para reduzir a poluição visual na África do Sul
(Foto: Dillon Marsh/Divulgação)
Um fotógrafo sul-africano registrou 12 imagens de torres de celular
disfarçadas de árvores na Cidade do Cabo e arredores. Segundo o autor,
Dillon Marsh, a série de imagens "Invasive Species" (Espécies Invasoras)
explora a relação entre essas estruturas modernas e o meio ambiente.
O projeto fotográfico durou seis meses e foi concluído em 2009, segundo o site da revista americana "Wired".
A primeira "palmeira" a surgir da noite para o dia na região foi feita
de plásticos não tóxicos e instalada em 1996, num subúrbio da Cidade do
Cabo, a segunda maior da África do Sul. Essa foi a solução encontrada
pela empresa de comunicação móvel Vodacom para diminuir a poluição
visual. Desde então, essas "plantas" se espalharam por todo o país e
também pelo mundo.
Marsh acredita que seu trabalho pode servir para as pessoas meditarem
sobre as estranhas variações de design entre uma "árvore telefônica" e
outra – criadas para se esconderem na paisagem, mas responsáveis por
chamar ainda mais a atenção de quem passa.
"Vestir" uma torre de celular com folhas de plástico pode custar até R$
300 mil, quatro vezes o valor de um mastro normal. Mas Marsh duvida que
realmente haja necessidade de uma camuflagem high-tech para essas
construções. Segundo ele, mesmo que a intenção seja boa, em muitos casos
o resultado parece "desajeitado e pouco convincente", e a maioria das
pessoas é atraída pela curiosidade, e não por um sentimento positivo ou
negativo.
Para ver outros registros da série Espécies Invasoras e novos trabalhos do fotógrafo, visite o site dele.
Torre de celular se camufla em meio a outras árvores na Cidade do Cabo
(Foto: Dillon Marsh/Divulgação)
Com design diferente, torre se destaca atrás de casa na África do Sul
(Foto: Dillon Marsh/Divulgação)
Mais uma 'espécie' tenta se esconder, mas atrai atenção na Cidade do Cabo
(Foto: Dillon Marsh/Divulgação)
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