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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Usar o computador em um ambiente claro protege a visão; veja mais dicas

O computador faz parte do dia a dia da maioria das pessoas, seja para trabalhar, estudar ou até mesmo por lazer.

Porém, o mau uso desse aparelho pode prejudicar principalmente os olhos e, por isso, é preciso tomar alguns cuidados. Uma dica importante é optar por ambientes mais claros e com a luz mais difusa na hora de se conectar para agredir menos os olhos e proteger a visão, como explicou o oftalmologista Samir Bechara.

Isso acontece porque a claridade faz a pupila se fechar e ficar mais protegida, melhorando a visibilidade. Além disso, com o ambiente todo iluminado, a luz direcional do computador se torna menos agressiva – manter janelas abertas e luzes acesas são algumas medidas que ajudam a criar esse espaço, por exemplo. No entanto, o oftalmologista Emerson Castro alerta para os focos de luz que não devem estar virados diretamente aos olhos, assim como os aparelhos de ar-condicionado ou ventiladores. (veja abaixo mais dicas para proteger a visão ao usar o computador)

Bem Estar - Infográfico dá dicas para proteger os olhos ao usar o computador (Foto: Arte/G1) 
 
 
Entre os problemas que o uso do computador pode causar, está o olho seco. Porém, o alerta vai para o uso de colírio, que deve ser apenas o de lágrima artificial indicado pelo médico. O uso de colírios sem orientação pode até piorar o problema e, por isso, é bom evitar a automedicação.

Os médicos alertaram também para os cuidados com a visão das crianças. Segundo eles, o quanto antes for detectado o problema, melhor - isso porque a visão se desenvolve 90% nos dois primeiros anos de vida, época em que a criança aprende a fixar, movimentar e perceber a profundidade através dos olhos. Qualquer alteração não corrigida nessa fase pode trazer prejuízos para a visão no futuro.

Por isso, os bebês devem passar pelo teste do olhinho logo ao nascer e, quando crescem, devem fazer avaliações oftalmológicas frequentemente.

Caso seja detectado que um dos olhos não funciona direito, é importante iniciar rapidamente o tratamento que, na maioria das vezes, é feito com o uso dos tampões. Eles podem ajudar, inclusive, no estrabismo na infância.

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

O psiquiatra Daniel Barros também esteve no Bem Estar de terça-feira (26) para comentar sobre o TDAH, transtorno que se torna um obstáculo para as atividades do dia a dia. Quem tem esse problema fica distraído por qualquer coisa e esquece rapidamente de coisas importantes. Além disso, o médico explicou que a pessoa fica também muito impulsiva e tem dificuldade de planejar tarefas.

Porém, o diagnóstico desse transtorno não é fácil e exige uma avaliação com uma equipe de profissionais, como médicos, psicólogos e até professores, no caso das crianças. O tratamento, além dos remédios, inclui também técnicas específicas para melhorar a concentração e também diminuir o estresse.

No caso dos menores, é preciso investigar primeiro se eles têm também problemas visuais, de respiração, sono ou deficiência de nutrientes já que tudo isso pode contribuir para esse comportamento inadequado e fazer os pais confundirem o quadro com o TDAH. Por outro lado, a criança também pode ter realmente o TDAH e esses problemas associados, o que piora o prognóstico.

Abaixo, há um teste que pode funcionar apenas como um alerta para identificar os primeiros sintomas do problema, mas que não substitui a consulta com um especialista e não funciona como diagnóstico.

Teste de TDAH

(fonte: Associação Brasileira de TDAH)


Parte A

1. Com que frequência você comete erros por falta de atenção quando tem que trabalhar em um projeto chato ou difícil?

2. Com que frequência você tem dificuldade para manter a atenção quando está fazendo um trabalho chato ou repetitivo?

3. Com que frequência você tem dificuldade para se concentrar no que as pessoas dizem, mesmo quando elas estão falando diretamente com você?

4. Com que frequência você deixa um projeto pela metade depois de já ter feito as partes mais difíceis?

5. Com que frequência você tem dificuldade para fazer um trabalho que exige organização?

6. Quando você precisa fazer algo que exige muita concentração, com que frequência você evita ou adia o início?

7. Com que frequência você coloca as coisas fora do lugar ou tem de dificuldade de encontrar as coisas em casa ou no trabalho?

8. Com que frequência você se distrai com atividades ou barulho em sua volta?

9. Com que frequência você tem dificuldade para lembrar de compromissos ou obrigações?

Parte B

1. Com que frequência você fica se mexendo na cadeira ou balançando as mãos ou os pés quando precisa ficar sentado por muito tempo?

2. Com que frequência você se levanta da cadeira em reuniões ou em outras situações onde deveria ficar sentado?

3. Com que frequência você se sente inquieto ou agitado?

4. Com que frequência você tem dificuldade para sossegar e relaxar quando tem tempo livre para você?

5. Com que frequência você se sente ativo demais e necessitando fazer coisas, como se estivesse "com um motor ligado"?

6. Com que frequência você se pega falando demais em situações sociais?

7. Quando você está conversando, com que frequência você se pega terminando as frases das pessoas antes delas?

8. Com que frequência você tem dificuldade para esperar nas situações onde cada um tem a sua vez?

9. Com que frequência você interrompe os outros quando eles estão ocupados?

Como avaliar:

Se os itens de desatenção da parte A (1 a 9) e/ou os itens de hiperatividade e impulsividade da parte B (1 a 9) têm cada um, no mínimo, 4 respostas marcadas como "frequentemente" ou "muito frequentemente", existem chances de você ser portador de TDAH. Por isso, é interessante procurar um médico para avaliar melhor e diagnosticar o problema, se for o caso.

*IMPORTANTE: não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com os sintomas descritos na tabela. Esse questionário é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios abaixo. Veja quais são os outros que também são necessários.

Critério A: sintomas (vistos no questionário)

Critério B: alguns desses sintomas devem estar presentes desde precocemente  - antes dos 7 ou 12 anos de idade

Critério C: existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes - por exemplo, no trabalho, na vida social, na faculdade ou no relacionamento conjugal ou familiar

Critério D: há problemas evidentes por conta dos sintomas

Critério E: se existe um outro problema, como depressão, deficiência mental ou psicose, os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele

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