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sábado, 16 de novembro de 2013

Grande Texto do Nobre João Batista Pontes.

J. B. Pontes
Mãe Nova Russas

J. B. Pontes

Por gesto de generosidade,
De um verdadeiro cristão,
Surge singelamente a cidade,
Logo em franca expansão. 

Uma capela, um rio lindo,
Deram vida à povoação,
Ela liga ao espiritual, ao divino,
Ele ao material, ao seco chão.

Em torno de uma capela,
Enlaçada pelo belo rio,
Cresce célere a cidadela,
Em pleno sertão bravio.

A vida sempre sofrida,
Pela aridez do ambiente
E pela inconsciência sentida
Das elites dominantes...

Seus filhos nascem e crescem
Livres e soltos pelos espaços,
Vivem expostos ao sol ardente
Que lhes acentua os traços.

Os filhos da terra, numerosos,
São seres fortes e saudáveis,
Simples, honestos e generosos,
Felizes, alegres, afáveis.

Espalham-se por todo o País,
Uns carpinteiros e engenheiros,
Outros serventes e garis,
São todos, de fato, guerreiros.

São garçons, pedreiros e cozinheiros,
Advogados, juízes e professores,
Corretores, frentistas e serralheiros,
Comerciantes e até escritores.

A igreja sempre bem cuidada,
Em exaltação ao espírito;
O rio sempre maltratado,
Flagrante desprezo pela vida.

Mas mostra a sabedoria:
Corpo e alma é um só Ente;
Trata ambos com maestria,
Quem da vida bem entende.

Assim, o rio (Curtume) revitalizar,
É nosso dever e urgente,
Para a vida equilibrar,
E torná-la mais pujante.

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