A
presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (7), durante cerimônia no Palácio do Planalto,
decreto que autoriza a migração das emissoras de rádio que operam na faixa AM
para a faixa FM. Para a presidente, o decreto é essencial para o crescimento e
expansão das milhares de rádios AM. As 1.772 emissoras que operam na faixa AM
no país, divididas em alcance local, regional e nacional, terão prazo máximo de
um ano para solicitar a mudança da frequência.
Dilma assinou nesta quinta - feira (7), durante Cerimônia no Palácio do Planalto, decreto que autoriza a migração das emissoras de rádio que operam na faixa AM para a faixa FM |
“Ao
assinar esse decreto, eu faço justiça a milhares de radialistas e às rádios AM
espalhadas pelo nosso imenso território, transmitindo notícias, música e
serviço para população. (…) As rádios AM são um verdadeiro patrimônio do Brasil,
por isso é importante que o Estado crie condições para que continuem prestando
serviços e se adaptem às tecnologias do mundo das comunicações. A migração para
as faixas FM vai sem dúvida melhorar a qualidade da transmissão e com menos
ruído, interferência, as atuais as rádios AM vão manter seus ouvintes e até
poderão aumentar a audiência ganhando maior poder de negociação com anunciantes.
Essa mudança vai propiciar melhores condições técnicas para que façam
transmissão da programação para celulares, tablets via internet”, disse.
Durante o
discurso, Dilma falou das lembranças ligadas ao rádio, como as radionovelas, as
transmissões das copas de 1958 e 1962 e o Repórter Esso. A presidente também
disse que se considera um pouco radialista por fazer o Café com a Presidenta, seu programa
semanal de rádio.
“A todos
os radialistas nossa homenagem e agradecimento. Graças a vocês, o hábito de
ouvir rádio continua arraigado no coração dos brasileiros. Que o
decreto que assinei rejuvenesça e fortaleça nossas rádios AM, celeiros de
tantos radialistas memoráveis. Parabéns aos radiodifusores, aos radialistas, a
todas as rádios que tem um caminho e alternativa a partir desse decreto”,
afirmou.
Fonte: Jornal do Brasil
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