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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Centro tem 180 edifícios em risco

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A Regional responsável deverá, na próxima fase do trabalho, retornar aos endereços
 inspecionados para fiscalizar se as recomendações foram seguidas. 
Os imóveis que não regularizarem sua situação poderão ser fechados

FOTO: WALESKA SANTIAGO

Segundo a Defesa Civil, as vistorias em outros bairros devem ser realizadas apenas no próximo semestre

Mais de 180 edificações foram identificadas em estado de vulnerabilidade no Centro e nas imediações do bairro. Destas, mais de quarenta foram consideradas de alto risco. A vistoria realizada pela Defesa Civil de Fortaleza, entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, foi finalizada, e o relatório será entregue hoje para a sua regional.

Enquanto isso, nas outras regionais não há um mapeamento ou levantamento minucioso da quantidade de prédios em situação de risco. Durante a atual quadra chuvosa, os agentes estão concentrando os seus esforços em ações preventivas e de orientação para a população não jogar lixo nas ruas, além de limpeza dos canais. Ao final desse período, com previsão para o fim do semestre, a intenção é partir para os outros bairros.

Percebendo os dados desatualizados do sistema, os agentes da Defesa Civil foram em campo apurar quais são as construções com ameaças físicas e estruturais no Centro da cidade. As ocorrências mais comuns, apontam os inspetores, foram fachadas de lojas em péssimas condições e marquises e prédios em mau estado de conservação.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Ações Preventivas, Elineudo Maia, os casos de maiores problemas foram os prédios comerciais. Enquanto casas com mais de cem anos encontravam-se na maioria das vezes em perfeitas condições, houve lojas em que não havia mais esperanças. Cerca de duas lojas foram lacradas durante a vistoria, segundo afirmou o coordenador.
Reformas

Ainda conforme Elineudo, a maioria dessas edificações são locadas. Diante disso, o que normalmente acontece é o inquilino ficar esperando pelo locatário para fazer o investimento necessário nas reformas ou, então, não querem parar de comercializar para fazer os devidos melhoramentos na estrutura.

Para a vistoria, um agente da Defesa Civil, um engenheiro civil prestando consultoria técnica e um agente da regional foram designados para fazer um relatório minucioso sobre o estado de conservação de cada um dos prédios visitados. Durante a inspeção, orientações eram dadas para o proprietário ou responsável pelo imóvel presente.

Eles eram ensinados a procederem com as medidas corretas para regularizar a situação de acordo com as exigências cabíveis, com a intenção de sanar ou amenizar o risco. Dependendo do tamanho do edifício ou de suas condições, o levantamento demorava uma manhã inteira.

Após essa primeira etapa de mapeamento e orientação, foi dado um prazo para seguir com as exigências para sanar os riscos. Não há um limite único, varia conforme os riscos de cada edificação. Após a entrega, feita hoje, do relatório final, a regional irá anunciar quando irá começar a retornar aos endereços inspecionados para fiscalizar se as recomendações foram feitas e tomar as medidas administrativas. Caso não haja mudanças, o imóvel pode ser até fechado.

Fonte: Diário do Nordeste.

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