Na Praia de Iracema, os foliões fizeram a sua parte, dando
colorido especial
à Rua dos Tabajaras. Alguns foram fantasiados, outros
com o rosto pintado :
Érika Fonseca
Com gostinho de saudade, a população curtiu o último fim de semana de folia antes dos festejos de Carnaval.
Foliões se despediram, ontem, do Pré-Carnaval da Praia de Iracema. O
bloco Unidos da Cachorra foi o primeiro a sair, seguido do Baqueta,
Camaleões do Vila e Bons Amigos. A bateria eletrizante de cada bloco foi
a responsável por não deixar ninguém parado. No repertório predominou o
samba-enredo, mas também teve muito funk, forró e Música Popular
Brasileira (MPB). Nas calçadas, os foliões fizeram a sua parte, dando
colorido especial à Rua dos Tabajaras. Teve gente que foi fantasiado,
outros com o rosto pintado ou um simples adereço para completar o
figurino.
A auxiliar de enfermagem Roseane Chagas, 41, brincou com um grupo de 15
amigos os quatro sábados de Pré-Carnaval da Praia de Iracema. Cada um
com um tema de fantasia diferente. No primeiro foram de médicos e
enfermeiros, no segundo super-heróis, depois na era da caverna e, ontem,
de exército da alegria. Vestida à caráter com roupa do exército,
Roseane elogiou a estrutura do evento deste ano e disse que o
Pré-Carnaval vai deixar saudades. “Conheci muita gente, fiz muitas
amizades. A festa aqui é muito animada”, frisa.
“O último dia tem um gostinho de quero mais. O sentimento é de alegria,
confraternização com os amigos e preparação para o Carnaval”, afirma o
diretor de secretaria, Bruno Costa Ribeiro, 29. Ele observa que o
trajeto ficou bom para quem está desfilando, mas pior para os foliões
que estão nas ruas, do lado de fora do cordão de isolamento. “A Avenida
Historiador Raimundo Girão dava mais tranquilidade para os foliões
brincarem”, diz.
Farley Lopes, um dos diretores do Unidos da Cachorra considera que
apesar da mudança no percurso, que gerou preocupações no início, a
infraestrutura e segurança deste ano foi “nota 10”. O bloco contou,
ainda, com a presença da velha guarda, que marcou presença no último dia
do pré. O Estandarte de Ouro, da bateria da Portela, foi o convidado
especial deste último sábado.
O coordenador geral do Baqueta, Carlinhos Benevides fez uma avaliação
positiva da festa deste ano, mas voltou a criticar a mudança no
percurso. “O Baqueta tem mais de 200 ritmistas, eles tiveram que se
revezar para poder sair. O espaço é muito pequeno, se alguém passar mal
fica difícil de socorrer”, critica.
No bairro Benfica, a animação ficou por conta da banda “Leite de
Rosas e Os Alfazemas”,
que puxa o bloco “Eu Não Sou Cachorro, Não”
Kléber Gonçalves
Positivo
Na avaliação de Tiago Nóbrega, presidente do Camaleões do Vila, apesar das dificuldades o salto foi positivo. “A sensação é de dever cumprido. Mas a festa não acabou, ainda temos o Carnaval. A nossa intenção é fortalecer não só o pré, mas também o Carnaval”, ressalta.
Cerca de 200 policiais militares fizeram a segurança do Pré-Carnaval da Praia de Iracema neste último fim de semana de folia. A operação tem início por volta das 13h de ontem e só terminou após a dispersão de todos os foliões, no começo da madrugada deste domingo.
Na avaliação de Tiago Nóbrega, presidente do Camaleões do Vila, apesar das dificuldades o salto foi positivo. “A sensação é de dever cumprido. Mas a festa não acabou, ainda temos o Carnaval. A nossa intenção é fortalecer não só o pré, mas também o Carnaval”, ressalta.
Cerca de 200 policiais militares fizeram a segurança do Pré-Carnaval da Praia de Iracema neste último fim de semana de folia. A operação tem início por volta das 13h de ontem e só terminou após a dispersão de todos os foliões, no começo da madrugada deste domingo.
Músicas bregas animam a noite
Músicas bregas, tocadas em ritmo de carnaval, mais uma vez, garantiram a alegria de quem optou em curtir o sábado à noite no bairro Benfica. Embalados pela banda “Leite de Rosas e Os Alfazemas”, que puxa o bloco “Eu Não Sou Cachorro, Não”, casais de namorados e foliões de todas as idades aproveitaram o último dia do pré-carnaval. “Vamos viver nessa noite, a vida inteira num segundo. A felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes”, com o brega consagrado de Odair José, a banda fez muita gente dançar no encontro da Rua Valdery Uchoa com Adolfo Herbster.
A estudante de Jornalismo a Universidade de Fortaleza (Unifor), Vanessa Queiroga, brincou no “Eu Não Sou Cachorro, Não” todos os sábados. “Aqui é muito legal, muito família e muito tranquilo”, disse ela. Já o ambulante José Roberto Alexandre reclamou da falta de policiamento. “Os policiais apenas passam de viatura, não ficam”, observou.
Na Praça do Ferreira, as músicas dos antigos carnavais foram as maiores atrações para quem aproveitou a noite no bloco Concentre Mas não Sai. “Essas marchinhas são lindas”, disse Francisco Araújo, que aos 77 anos de idade, que se deslocou da Barra do Ceará até o local. “Sou folião, brinquei em escola de samba na juventude”, lembrou.
Este ano, pela primeira vez, o Centro da Cidade contou com o Bloco do Magote Não tem Derrota, criado pelos bancários de Fortaleza, que também priorizou as músicas do autêntico carnaval. O sindicato da categoria fez até campanha para escolha do nome do bloco. A ausência sentida no Centro foi a dos homens da AMC, que estão em greve.
Músicas bregas, tocadas em ritmo de carnaval, mais uma vez, garantiram a alegria de quem optou em curtir o sábado à noite no bairro Benfica. Embalados pela banda “Leite de Rosas e Os Alfazemas”, que puxa o bloco “Eu Não Sou Cachorro, Não”, casais de namorados e foliões de todas as idades aproveitaram o último dia do pré-carnaval. “Vamos viver nessa noite, a vida inteira num segundo. A felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes”, com o brega consagrado de Odair José, a banda fez muita gente dançar no encontro da Rua Valdery Uchoa com Adolfo Herbster.
A estudante de Jornalismo a Universidade de Fortaleza (Unifor), Vanessa Queiroga, brincou no “Eu Não Sou Cachorro, Não” todos os sábados. “Aqui é muito legal, muito família e muito tranquilo”, disse ela. Já o ambulante José Roberto Alexandre reclamou da falta de policiamento. “Os policiais apenas passam de viatura, não ficam”, observou.
Na Praça do Ferreira, as músicas dos antigos carnavais foram as maiores atrações para quem aproveitou a noite no bloco Concentre Mas não Sai. “Essas marchinhas são lindas”, disse Francisco Araújo, que aos 77 anos de idade, que se deslocou da Barra do Ceará até o local. “Sou folião, brinquei em escola de samba na juventude”, lembrou.
Este ano, pela primeira vez, o Centro da Cidade contou com o Bloco do Magote Não tem Derrota, criado pelos bancários de Fortaleza, que também priorizou as músicas do autêntico carnaval. O sindicato da categoria fez até campanha para escolha do nome do bloco. A ausência sentida no Centro foi a dos homens da AMC, que estão em greve.
Luana Lima
Repórter
Repórter
Fonte: Diário do Nordeste.
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