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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Ceará fecha 2014 com menor taxa de desemprego em seis anos, diz PED


O nível de emprego na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) cresceu 3,1% em 2014, registrando a maior elevação desde 2011. No ano passado, foram gerados 51 mil postos de trabalho, número superior ao de pessoas que passaram a integrar o mercado de trabalho da região (47 mil). A taxa média anual de desemprego total diminuiu de 8,0%, em 2013, para 7,6% em 2014, a menor taxa desde 2009. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), na região Metropolitana de Fortaleza (RMF), divulgada na quarta-feira (28).

Em dezembro, a taxa de desemprego recuou para 6,8%, também a menor desde os últimos seis anos. “O ano de 2014 foi muito bom para o Ceará. Reduzimos em 15 mil o número de desempregados, melhoramos em 1,8% o rendimento médio do trabalhador e ampliamos os empregos com carteira assinada”, destacou o titular da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), Josbertini Clementino.

O nível de ocupação com carteira assinada aumentou de 35,2% em 2009, para 44,3% em 2014, um crescimento de quase 10 pontos percentuais em seis anos; resultado que, segundo Josbertini, demonstra avanços nos critérios de contratação do mercado de trabalho. “Políticas que vamos continuar implementando com muita forma neste ano, nesta nova gestão”, destacou o secretário.

O crescimento do nível ocupacional (3,1%) foi resultado da maior oferta de postos de trabalho nos setores da Construção (8 mil), Comércio e reparação de veículos e motocicletas (9 mil) e, principalmente, nos Serviços (44 mil). Em contrapartida, a Indústria de transformação reduziu o contingente de trabalhadores (-7 mil), entre 2013 e 2014. "Apesar do cenário da economia, a RMF manteve o patamar de redução do desemprego e elevação do nível de ocupação, especialmente entre os assalariados com carteira assinada, que possibilita o acesso aos direitos sociais e trabalhistas", analisa o presidente do IDT, Gilvan Mendes.

O contingente de assalariados cresceu 4,3%, em 2014, resultado do crescimento do emprego no setor privado (36 mil) e público (9 mil). O número de empregadores apresentou redução (-1 mil), o de empregados domésticos não variou e o de trabalhadores autônomos aumentou (6 mil), assim como dos classificados nas demais posições (1 mil).


Fonte: G1/CE

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