Ministro das Cidades teve reunião técnica com
governador do Ceará nesta quinta-feira (5) em
Fortaleza (Foto: Gabriela Alves/G1 CE)
governador do Ceará nesta quinta-feira (5) em
Fortaleza (Foto: Gabriela Alves/G1 CE)
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, se reuniu com o governador
Camilo Santana nesta quarta-feira (5) no Palácio da Abolição, sede
oficial do governo cearense, em Fortaleza.
Durante o encontro, Camilo Santana apresentou as obras que estão em
andamento e demandas para o futuro, como a construção de 50 mil casas na
etapa 3 do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
“O govenador bastante ambicioso, felizmente, apresentou o número
elevado, mas compatível com as necessidades e a capacidades do estado do
Ceará”, afirmou ao ministro das Cidades, ao sair da reunião técnica
sobre a demanda por habitações. Camilo Santana também demonstrou ao
Ministério das Cidades o interesse que o estado tenha mais uma linha de
monotrilho. “Criamos, na parte do governo federal, a expectativa de que
isso poderá acontecer no momento que for reaberto o programa”, disse
Kassab.

Gilberto Kassab esteve em Fortaleza nesta quinta
(Foto: Gabriela Alves/G1 CE)
Mesmo com o contigenciamento de gastos, anunciado pelo governo federal,
Kassab garantiu que haverá investimentos para os programas do
Ministério das Cidades, por orientação da própria presidente Dilma
Rousseff. “Estou tranquilo que a prioridade é fazer o menor corte
possível. E, quando os cortes acontecerem, os nossos programas serão
pouco atingidos comparativamente com cortes outros que poderá haver no
governo”, afirmou o ministro. Segundo Camilo Santana, não houve anúncio
de verbas durante a reunião técnica.
O governador do Ceará afirmou que a prioridade é garantir a conclusão
das obras em andamento e em parceria com o governo federal o mais rápido
possível. Camilo Santana citou as obras do VLT, que estão paralisadas,
da linha leste do Metrô de Fortaleza e da Ponte Estaiada, que ainda não
foi iniciada. “Este ano, não só para o estado, mas para a União e os
municipios, será um ano de muita contenção de despesas. Aqui no Ceará
nós estamos muito preocupados com o problema da estiagem. Vamos precisar
ter muito desempenho, otimizar muito os nossos recursos e nossas ações
com o projeto de mobilidade urbana de Fortaleza”, disse o governador.
Reunião com a Casa Civil
Camilo Santana entregou na quarta-feira (4) ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, as ações prioritárias do estado para o enfrentamento à seca em Brasília “O ministro ficou de apresentar as ações do Ceará em uma reunião sobre a seca no Brasil que terá com outros ministérios na próxima sexta-feira”, disse o governador.
De acordo com o governador, durante o encontro Aloizio Mercadante, ele
não discutiu sobre a instalação da refinaria Premium II no Ceará,
cancelada pela Petrobrás. “A minha prioridade com o Mercandante foi a
questão da seca. Apresentar a ele a situação do Ceará. As ações irgentes
para serem feitas aqui no Ceará”, afirmou. Mesmo demonstrando
preocupação com a seca, o governador não disse quando o plano de combate
à seca será apresentado.
Segundo Camilo Santana, o governo do estado não desistiu da refinaria.
“Posteriormente, vamos discutir com a nova diretoria o futuro da
refinaria no Ceará. Eu sou muito otimista, e nós não vamos abrir mão do
sonho do Ceará. Nós não vamos deixar de lutar. Da mesma forma que
ninguém acreditava na siderúrgica e hoje é uma realidade. Ela vai ser
inaugurada ainda, se Deus quiser, este ano.”
Questionado sobre os gastos estaduais para a implantação da refinaria,
Camilo Santana afirmou que os custos estão sendo levantados e reafirmou
que cobrará caro da Petrobrás os prejuízos que poderá ocorrer caso o
estado não receba a refinaria. “O prejuízo é imensurável. Quanto custa a
Universidade Federal do Ceará já ter um curso formando profissionais na
area petroquímica? Isso é uma coisa que não se mensura. Não é só o
valor do terreno, é todo um planejamento que iniciativa privada fez, as
universidades, o centro de treinamento do trabalhador cearense. Isso é
uma luta suprapartidária que nós temos que fazer para garantir esse
empreendimento para o nosso estado.”
Fonte: G1/CE
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