O Ceará
já tem mais adoções nos seis primeiros meses de 2015 do que todo o ano
de 2014 ou 2013, segundo dados da Corregedoria Nacional de Justiça
obtidos pelo G1. No estado, foram oito adoções em 2012, 14 em 2013, 21
em 2014 e 16 neste ano. Apesar do aumento, o número ainda fica muito
abaixo do que ocorre em Rio Grande do Sul ou São Paulo, que já registraram, cada um, mais de 100 adoções.
Dados nacionais
Há hoje no país 33.276 pretendentes inscritos no cadastro. Na outra ponta, estão 5.469 crianças e adolescentes aptos à adoção. Desde 2008, quando foi implementado o cadastro, houve mais de 4 mil adoções.
O problema que ainda persiste é que o perfil pretendido pelos pais não
bate com o das crianças nos abrigos do país (veja os dados na página
especial).
Para o juiz Fabian Schweitzer, o Brasil precisa capacitar os adotantes.
“Só o cadastro nacional não basta. O que a nova lei obriga a fazer, que
são os cursos de capacitação de pais adotivos, a gente já realiza desde
2001. E é um curso muito criterioso. As habilitações de casais não
acontecem num sopro. Já houve ministros de estado adotando que passaram
pelo mesmo crivo e pelas mesmas exigências que outras pessoas.”
Onze estados não registram nem uma adoção sequer neste ano via cadastro
nacional. Como alguns juízes não incluem os dados na ferramenta, não há
como saber, no entanto, se não foi realizada nenhuma adoção nesses
locais.
Como adotar
Para adotar uma criança é preciso ir à Vara da Infância mais próxima e se inscrever como candidato. Além de RG e comprovante de residência, outros documentos são necessários para dar continuidade no processo. É feita uma análise da documentação e são realizadas entrevistas com uma equipe técnica formada por psicólogos e assistentes sociais. Após entrar na fila de adoção, é necessário aguardar uma criança com o perfil desejado.
Cartilhas e grupos de apoio podem ser consultados para esclarecer dúvidas e saber um pouco mais sobre o ato.
Fonte: G1/CE
Nenhum comentário:
Postar um comentário