Prefeito foi afastado por 180 dias na última segunda-feira, 22
A Justiça do Ceará rejeitou recurso do prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo (PMDB), e o gestor permanecerá afastado
do cargo por outros 173 dias. Raimundão, como é conhecido, é acusado de
organizar esquema de desvio de recursos por meio de fraudes em
desapropriações e outras transações imobiliárias. A Justiça decretou
ainda indisponibilidade de bens do prefeito em até R$ 3 milhões.
O gestor está afastado desde a segunda-feira passada, 22. Na última quinta, o vice-prefeito, Luiz Ivan (PTB), tomou posse interinamente pregando união para “fazer trabalho conjunto” pela cidade. Aliados do prefeito, como o vereador Darlan Lôbo, afirmam que a ação causa “instabilidade” e “mexe em muita coisa, atrasa, causa uma insegurança total”.
O gestor está afastado desde a segunda-feira passada, 22. Na última quinta, o vice-prefeito, Luiz Ivan (PTB), tomou posse interinamente pregando união para “fazer trabalho conjunto” pela cidade. Aliados do prefeito, como o vereador Darlan Lôbo, afirmam que a ação causa “instabilidade” e “mexe em muita coisa, atrasa, causa uma insegurança total”.
Suposto superfaturamento
O
recurso, que pedia suspensão do afastamento, foi negado pelo
desembargador Carlos Alberto Mendes. Segundo investigação do Ministério
Público (MP-CE), o prefeito teria superfaturado a desapropriação e
permuta de um terreno que integraria obras do anel viário de Juazeiro. O
imóvel teria sido vendido por dez proprietários ainda em 2013, pela
quantia de R$ 2,3 milhões.
O negócio só foi formalizado em abril de 2014, com indícios de falsidade de que o valor da compra era de R$ 10,9 milhlões. Entre os colaboradores da compra, estão o filho de Raimundão, Mauro Macedo, e o shopping Juazeiro, empreendimento da família do prefeito.
O POVO Online tentou entrar em contato com o prefeito afastado através de seus telefones celulares, mas não obteve resposta. Por meio de sua assessoria de imprensa, Raimundão já afirmou que não irá se manifestar sobre o assunto.
O negócio só foi formalizado em abril de 2014, com indícios de falsidade de que o valor da compra era de R$ 10,9 milhlões. Entre os colaboradores da compra, estão o filho de Raimundão, Mauro Macedo, e o shopping Juazeiro, empreendimento da família do prefeito.
O POVO Online tentou entrar em contato com o prefeito afastado através de seus telefones celulares, mas não obteve resposta. Por meio de sua assessoria de imprensa, Raimundão já afirmou que não irá se manifestar sobre o assunto.
O Povo Online
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