A polícia prendeu dois suspeitos de matarem a gaúcha Sílvia Lopes, em
Fortaleza, que havia desaparecido na quinta-feira (16) e encontrada
morta no dia seguinte. Os policiais prenderam o grupo após os suspeitos
anunciarem a venda do carro da vítima, ainda com as placas originais. No
celular de um dos suspeitos havia a mensagem "deu tudo errado".
De acordo com a Polícia Civil, um dos suspeitos, de 18 anos, atirou na
vítima porque ela gritou por socorro, após deixa o carro onde era
mantida refém. "Eles viram a vítima descendo do carro, abrindo o portão
no Bairro Benfica e nesse momento abordaram a dona Sílvia. Eles passaram
na Avenida Leste-Oeste e permitiram que a vítima saísse do carro,
porque gritava. Quem atirou foi o Ítalo, que tem 18 anos, e o motivo é
porque a vítima saiu pedindo ajuda", relata a delegada-geral da Divisão
de Homicídios Socorro Portela.
Uma terceira pessoa foi presa por receptação ao tentar comprar parte da
mercadoria que os dois haviam roubado da vítima. "Ele foi preso pela
Polícia Militar no momento em que tentava comprar o som do carro da
vítima", detalha Socorro Portela.
O grupo escondeu o corpo da vítima no Bairro Jacarecanga e foi preso no
Bairro Bela Vista, onde os suspeitos moravam. De acordo com a delegada
Socorro Portela, eles inicialmente negaram o crime, mas em seguida
assumiram o latrocínio após a revelação de evidências.
Uma das evidências, segundo a polícia, foi apresentada pela família da
vítima, que viu na internet o anúncio do carro que havia sido roubado na
noite do crime. Sílvia Lopes morreu com um tiros nas costas e deixa
duas filhas, de 16 e 18 anos de idade.
Fonte: G1/CE
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