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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

15 pessoas morreram à espera de leito de UTI do CE em 2014, diz DPU


Em 2014, pelo menos 15 pessoas morreram à espera de um leito em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Ceará. A denúncia foi feita nesta terça-feira (3) pela Defensoria Pública da União (DPU, durante audiência de conciliação com representantes da Justiça, da Defensoria e das secretarias estadual e municipal para tentar um acordo sobre o aumento de vagas em UTIs no Estado.

De acordo com a Secretária de Saúde do Estado, a rede pública tem 882 leitos de UTI disponíveis para atender a população, número suficiente para atender à demanda.

De acordo com a DPU, 150 pessoas estão na fila à espera por um leito em UTI no Ceará, número diferente do informado pelas secretarias municipal e estadual de saúde, que estimam um número entre 60 a 80 pessoas na fila.

Os defensores querem que sejam construídos mais 150 novos leitos, mas os governos estadual e municipal se comprometeram a construir apenas 80 até o fim do ano: 40 no município de Quixeramobim, e 40 no Hospital das Clínicas, em Fortaleza.

Segundo o Presidente da Sociedade Cearense de Terapia Intensiva, doutor Joel Isidoro, o número de leitos não é suficiente para atender a população carente e os leitos da rede privada também  estão sumindo. Além disso, as liminares  concedidas pela Justiça, permitem que pacientes passem na frente de outros que estão da de espera por uma vaga. Ele diz que o número de leitos é insuficiente principalmente para a população adulta.

A Prefeitura de Fortaleza tem até o dia 25 de fevereiro para apresentar um documento sobre a fila de espera por leito de UTI. A partir dessa data será proposto um acordo para criação de novos leitos.


Fonte: G1/CE

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