O Ceará fechou 1.679 vagas de trabalho no mês de maio, de acordo com
informações divulgadas nesta sexta-feira (19) pelo Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE). Outros 13 estados tiveram baixa maior que o
Ceará. Em todo o Brasil, foram encerrados 115.599 postos de trabalho.
VAGAS POR ESTADO
Em maio, em número de vagas
Fonte: MTE
É o pior resultado para meses de maio desde o início da série histórica
do indicador, em 1992. Também é a primeira vez que há corte de vagas em
um quinto mês do ano. Considerando todos os meses, o resultado é o pior
desde dezembro, quando foram cortados 555 mil postos de trabalho
"Ainda não é um mês bom, mas toda essa redução do discurso de que
parece que o emprego acabou representa 0,9% do estoque que nós temos,
não é um desastre", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias.
"Historicamente, o primeiro semestre nunca é o melhor período para a
geração de empregos. A economia se avoluma geralmente no segundo
semestre", afirmou. "Embora tenhamos esse mês voltado para a redução na
geração de emprego, creio que certamente vamos repor o estoque a partir
do segundo semestre [...] Sou otimista e a gente tem que ser otimista."
A indústria foi responsável pelo maior corte de vagas no mês: foram 60.989 postos perdidos no período. "Os ramos que apresentara as maiores quedas foram: Indústria de Produtos Alimentícios (-8.604 postos), Indústria Mecânica (-8.373 postos), Indústria Metalúrgica (-7.861 postos) e Indústria de Material de Transporte (- 7.715 postos)", informou o governo.
A construção civil cortou 29.795 vagas, enquanto os serviços perderam 32.602. No comércio, foram 19.351 vagas a menos. A agricultura foi o único setor a contratar no mês, ganhando 28.362 vagas.
Regiões
No recorte por regiões, houve fechamento de vagas em todas elas em
maio. No mês passado, o Sudeste registrou o pior resultado, com 46.267
vagas a menos. No Nordeste, foram cortados 34.803 postos, enquanto Sul e
Norte perderam, respectivamente, 23.893 e 7.948 vagas, respectivamente.
Já na região Centro-Oeste, foram demitidos 2.688 trabalhadores com
carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho.
Fonte: G1/CE
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