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domingo, 7 de abril de 2013

Alta não foi tão expressiva

Diferentemente de outros países, o Brasil ainda tem uma série de dificuldades para o setor comercializar na rede

Se o e-commerce na categoria de moda e vestuário parece estar em ampla expansão, segundo o CEO da Agência AD.Dialeto, Léo Cid Ferreira, os números percentuais não representam bem um crescimento quantitativo. "O setor vem crescendo por uma questão óbvia, porque a base é pequena, e cresceu muito rápido em percentuais", diz.

Segundo ele, diferentemente de outros países, o Brasil ainda tem uma série de dificuldades para o setor comercializar na rede. "O mercado brasileiro de moda, além da falta de padronagem (nos tamanhos) - comum nos Estados Unidos - tem o problema de ser extremamente familiar", diz. Por isso, ressalta, algumas das grandes marcas locais ainda não se atentaram às possibilidades que a presença na internet possibilitam.

Léo Cid reforça que essa "displicência" tem sido a grande oportunidade para os pequenos negócios que apostam nas vendas online. "O maior player de moda na internet deveriam ser aquelas grandes marcas que dominam as lojas físicas de varejo, mas elas não estão dominando no online", explica.

Ele comenta que, por desconhecimento, muitas dessas empresas cometem erros no momento de criar o negócio digital. "Ninguém entra na loja virtual como entra em um shopping. É preciso planejamento de mídia diferente do que é feito para a moda tradicional, onde se investe em anúncio em revista de nicho, por exemplo", diz.

Léo Cid também reforça que, para projetar as vendas online é preciso entender que o "business" do online é diferente.

Redes sociais

De acordo com o levantamento feito pela agência, das 22 maiores marcas americanas pesquisadas, 95% têm páginas integradas com o Facebook, 91% no Twitter, 91% usam Pinterest e 77% estão no YouTube. Os números também mostram que 70% dos varejistas tradicionais dos Estados Unidos têm lojas virtuais. (GR)

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