Quixadá > Após 12 dias de buscas a Polícia
encontrou no início da noite deste sábado, 27, o corpo do comerciante
aposentado Anastácio Leonardo da Silva, 61 anos. Ele foi assassinado com
requintes e crueldade na noite do último dia 15, no município de
Horizonte. O corpo dele foi jogado num matagal, a altura do KM 45 da BR
116, nas proximidades do Canal do Trabalhador, em Pacajus. A equipe da
Polícia Civil de Quixadá precisou do auxílio do Corpo de Bombeiros. Cães
farejadores foram utilizados pelos bombeiros militares para encontrar a
vítima, explicou o inspetor Renato Barbosa.
De
acordo com a Polícia, o mistério do desaparecimento do comerciante
aposentado teve seu desfecho a partir da prisão de Israel Rodrigues
Pinheiro, vulgo “Naum”, 21 anos. Ele foi localizado pelo comandante do
9º Batalhão Policial Militar (BPM), coronel Antonio Paiva e sua equipe
num vilarejo do distrito de Várzea da Onça, na zona rural de Quixadá,
onde na noite do dia 15 o carro da vítima foi encontrado, incendiado. Ao
ser preso “Naum” confessou que Anastácio Leonardo havia sido
assassinado a facadas por outros dois comparsas, logo após efetuarem um
saque da conta corrente dele num caixa eletrônico de um supermercado, em
Horizonte.
O martírio do aposentado assassinado começou quando ele atendeu ao
pedido de um conhecido, dando carona para dois desconhecidos na porta de
sua propriedade rural, a Fazenda Varjota, no fim da tarde do dia 15.
Desde então não foi mais visto. Em seguida começaram a ser efetuados
saques de sua conta corrente, em Horizonte, Quixadá e Quixeramobim. A
família ainda tinha a esperança de encontra-lo com vida, apesar de não
ter sido exigido nenhum resgate, não se caracterizando crime de
sequestro.
Agora, o delegado regional da Polícia Civil de Quixadá, George
Monteiro, trabalha com sua equipe para localizar os comparsas de “Naum”.
Eles já foram identificados, mas os nomes não foram revelados para não
atrapalhar as investigações. Responderão por crime de latrocínio –
quando há roubo seguido de morte – ocultação de cadáver e formação de
quadrilha. A forma como a vítima foi assassinada, por motivo torpe, e os
meios utilizados por eles para tentar esconder o corpo, inclusive
ateando fogo, pesarão contra eles no Tribunal, completou o inspetor
Renato Barbosa.
Entenda melhor o caso clicando aqui > Desaparecimento em Quixadá.
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