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domingo, 7 de abril de 2013

CPC usará Inteligência no combate ao crime

Plano estratégico para combate à violência em Fortaleza está sendo reavaliado pelo novo comandante do CPC

Na manhã da última quinta-feira, a Reportagem acompanhou, com exclusividade, a reunião entre o novo comandante do CPC, coronel PM Carlos Ribeiro, e os majores que atuam como supervisores do Policiamento da Capital FOTO: ALEX COSTA

Oficiais supervisores do Comando de Policiamento da Capital (CPC) estiveram reunidos no gabinete do novo comandante daquela unidade operacional da PM, coronel Carlos Ribeiro, para discutir novas estratégias de ações de combate ao crime. Uma ação certa é a reativação do Serviço de Inteligência do CPC, que atuará principalmente nas áreas consideradas críticas da cidade, onde o número de delitos é considerado alto. "Estamos mapeando todas essas áreas e haverá reforço policial", garantiu o comandante.

Ribeiro ressaltou que o objetivo principal nesta nova ofensiva ao crime na Capital cearense é mostrar presença e prevenir, não deixando de reconhecer a necessidade de reprimir, quando o delito for cometido. "Para que as metas sejam concretizadas é preciso traçar as estratégias com os oficiais superiores, no caso os supervisores do CPC", garantiu à Reportagem.

Parceria

O Serviço de Inteligência do CPC terá incumbência, segundo ele, de descobrir os pontos de venda de drogas, mais conhecidas por "bocadas", identificar e prender os traficantes. Com a repressão maior ao tráfico de drogas, é possível diminuir o número de homicídios em Fortaleza.

"Esse trabalho será feito em parceria com a Polícia Civil, precisamente com a Delegacia de Narcóticos (Denarc) e Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, tendo em vista que quase todos os casos de crimes de morte têm ligação com o tráfico de drogas", afirma o militar.

O contato será direto com o diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), delegado Jairo Façanha Pequeno. A Denarc e DHPP são unidades vinculadas diretamente ao DPE.

Denúncias

Conforme Carlos Ribeiro, os problemas de segurança nas áreas consideradas críticas serão cuidados caso a caso, ficando com os comandantes das companhias a responsabilidade de solucionar as demandas. O novo comandante do CPC ressaltou que a população precisa colaborar com os setores da Segurança Pública, repassando informações. "O denunciante não será identificado", garante, acrescentando que essa aproximação será de fundamental importância para diminuir a criminalidade na cidade. "O CPC estará em contato constante com todas as camadas sociais, principalmente com os representantes dos Conselhos Comunitários de Defesa Social (CCDS) e de outras entidades de moradores".

FERNANDO BARBOSA 
REPÓRTER

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