O Ministério da Saúde publicou uma portaria na sexta-feira (22), no
Diário Oficial da União, atualizando as normas do para uso do
medicamento talidomida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A revisão vale
para o caso de aplicação do remédio para dois distúrbios que podem
ocorrer com quem passou por transplante de medula óssea - o mieloma
múltiplo e a Doença Enxerto Contra o Hospedeiro.
O protocolo com as regras não era atualizado desde 2002, segundo o
Ministério da Saúde, e agora segue recomendações feitas pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2011.
Pelas novas normas, o remédio pode ser prescrito para mulheres em idade
fértil, após avaliação médica que garanta que não haja gravidez, a
partir de agora. Também é necessário comprovar que a mulher utiliza dois
métodos anticoncepcionais (pílula e camisinha, por exemplo).
O protocolo é como um "manual de conduta" para hospitais e médicos credenciados pelo SUS, afirma o ministério.
A talidomida, remédio de controle especial, só pode ser indicada para
dois tipos de doenças além daquelas complicações que decorrem do
transplante de medula óssea: hanseníase e lúpus. As regras para estas
duas doenças, no entanto, já foram atualizadas, diz o ministério.
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