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quinta-feira, 4 de abril de 2013

'Situação do Caps é muito grave', admite Roberto Cláudio

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, admitiu que "é muito grave" a situação que passam os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que estão sem médicos e sem remédios, conforme denunciou o Diário do Nordeste nesta quinta-feira (4). O gestor explicou que teve de cancelar os contratos com os profissionais pois eram irregulares e que os remédios não chegam por dívidas com os fornecedores.

Faltam remédios e profissionais nos CAPS. Foto: Waleska Santiago

"Eu não podia manter um contrato e correr o risco de ser vítima de ato de improbidade. Os contratos eram ilegais e imorais, e nós os cancelamos. Não é culpa do servidor, ele é vítima. Estamos migrando os profissionais para outro contrato que estamos fazendo, e isso não acontece da noite pro dia na administração pública. E isso gera problemas, que, repito, são muito graves e minha orientação é resolver no período mais rápido posível", explicou.

Sobre a falta de medicamentos, o prefeito explicou que ainda há dívidas pendentes da gestão passada junto aos fornecedores. "Eles (fornecedores) só entregam medicamento se tiverem dívidas ressarcidas do passado. Então estamos resolvendo este problema com urgência, sob o risco deter interrupção dos serviços básicos como esse", disse.

Prevenção às drogas será próximo passo

Roberto Cláudio anunciou suas próximas ações em relação aos dependentes químicos. O prefeito irá lançar um plano para dependência química até junho, que contemplará, dentre outras coisas, a aquisição de leitos de comunidades terapêuticas para tratamento de cerca de 1000 dependentes por ano. 

"Nosso prazo é até junho lançar já funcionando o Plano para Dependência Química, que não existia em Fortaleza. Ele envolve a contratação de leitos em comunidades terapêuticas para tratar os dependentes químicos. Iremos pagar R$ 800 por vaga e nossa ideia é ofertar por ano 500 vagas ficas, com uma média detratamento de 6 meses. Daria para atender 1000 pessoas por ano. Isso está abaixo da demanda, que está muito crescente, mas já é o início da política pública na área", garantiu o gestor. 

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