A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo tem feito um mutirão de
testes rápidos para detectar HIV e sífilis em mulheres presas em 19
penitenciárias, centros de detenção provisória ou reabilitação e
hospitais de custódia paulistas. O exame é feito por meio de uma gota de
sangue retirada do dedo, e o resultado sai em cerca de meia hora.
A iniciativa teve início em outubro do ano passado e vai até maio. Ao
todo, já foram atendidas 5 mil pacientes – 47% do previsto – e ainda
faltam outras 5.470. A prevalência constatada de HIV foi de 4,8% e de
sífilis, 5,7%.
Segundo a secretaria, o índice de pessoas com o vírus da Aids e outras
doenças sexualmente transmissíveis (DST) é maior na população carcerária
que em indivíduos livres. O objetivo do projeto, portanto, é conhecer o
estado sorológico dessas mulheres, traçar um perfil delas e oferecer
orientação e assistência necessárias.
Testes rápidos de HIV colhem uma gota de sangue
do dedo e saem em meia hora (Foto: Divulgação)
O mutirão é feito nas seguintes unidades: penitenciárias da capital
paulista, de Santana, Tremembé I e II, Tupi Paulista, Campinas, Pirajuí e
Ribeirão; nos centros de progressão penitenciária (CPP) do Butantã e de
São Miguel Paulista; no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franco
da Rocha; no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da
Rocha I e II; e nos centros de reabilitação de Itapetininga,
Piracicaba, Rio Claro, Araraquara, São José dos Campos e São José do Rio
Preto.
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual DST/Aids, Maria Clara
Gianna, é a primeira ação desse porte em São Paulo, e poderá contribuir
para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres e também para evitar a
transmissão de doenças infectocontagiosas a seus futuros bebês.
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