A Central de Transplantes do Ceará
registrou, até 29 de dezembro, 1.381 transplantes realizados em 2014,
16 a mais que a mais que o recorde anterior de 1.365 transplantes de
2013. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), em oito anos,
este é o sétimo recorde de transplantes registrado no Ceará, com
aumento de 111% no número de procedimentos no período.
Até 29 de dezembro, foram realizados 282 transplantes de rim, cinco de
rim/pâncreas, 21 de coração, 193 de fígado, 11 de pulmão, 58 de medula
óssea autólogos e quatro alogênicos, oito de valva cardíaca, 773 de
córnea e 26 de esclera. De acordo com dados da Sesa, foram realizados
654 transplantes em 2007, e 1.365 no ano passado.
De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) relativo aos
três primeiros trimestres de 2014, o Ceará está na terceira colocação do
país, com 26,7 doadores efetivos por milhão da população (pmp), depois
de Santa Catarina e Distrito Federal, ambos com 31,6 pmp. Em número de
doadores cujos órgãos foram transplantados, o Ceará avança uma posição,
figurando com 26,0 pmp, atrás apenas de Santa Catarina, com 30,5 pmp.
De 2013 para 2014, os transplantes de pulmão aumentaram de oito para 11
e, os de medula óssea, passaram de 56 para 62, quatro deles alogênicos,
aquele em que o tecido transplantado provém de um outro indivíduoo,
aparentado ou não. Este procedimento foi iniciado este ano.
Até setembro deste ano, o Ceará aparecia na publicação da Associação
Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), como o maior transplantador
de fígado do país, com 24 transplantes pmp, à frente do Distrito
Federal (20,8 pmp) e Santa Catarina (18,1). Em transplantes de pulmão, o
Ceará é o segundo do Brasil, com 1,3 transplantes pmp, atrás do Rio
Grande do Sul, com 1,4 pmp
Fonte: G1/CE
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