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domingo, 28 de junho de 2015

Atentados. Ataques alertam para avanço do terror no mundo

Os níveis de alerta contra o terrorismo aumentaram em pelo menos quatro países (Espanha, França, Itália e Estados Unidos) desde a última sexta-feira, 26, quando ataques foram registrados na França, Tunísia e Kuwait, deixando mais de 60 mortos. Para algumas pessoas, os incidentes não repercutiram na rotina. Outras, porém, sentiram - mesmo que minimamente - mudanças no cotidiano.

Na França, um corpo decapitado foi encontrado em uma usina de gás perto de Lyon. A cerca de 60 km dali, em Grenoble, a designer fortalezense Joseane Vale, 24, afirma ter sido um choque saber que um atentado aconteceu tão próximo - “assim como foi em janeiro”, quando houve o ataque ao jornal Charlie Hebdo, em Paris, ela diz.

Apesar disso, o doutorando em informática e marido de Joseane, Tales Paiva, 31, narra que não houve mudanças na rotina, pelo menos neste primeiro momento. O mesmo foi comentado pelo doutorando em matemática Rafael Rezende, 25. “Não vi reações nas ruas, nas redes sociais. Foi um dia normal”, descreveu o fortalezense, há cinco anos em Paris.

Sua namorada, a editora francesa Elisabeth Eon, 28, considerou que pouco ainda se sabe sobre as motivações para o atentado. “Em janeiro, tudo ficou claro muito rápido. Não foi o caso desta vez”.
 
Análise

Independentes ou fruto de um esforço coordenado, os ataques, avalia o professor de Ciência da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Rodrigo Franklin, chamam nossa atenção à realidade de que o fundamentalismo islâmico está vivo, forte e cada vez mais próximo. “Quando juntamos religião e ideologias políticas radicais e violentas, o resultado é explosivo. É preciso urgentemente entender e buscar soluções para o problema, com a colaboração de setores acadêmicos, políticos, religiosos, dentre outros. É um desafio sério”, pondera o pesquisador.
 
 
Fonte: O Povo Online

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