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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Shiatsu pode aliviar dores crônicas, aponta estudo 2


A massagem é uma terapia complementar eficaz para aliviar as dores de um grupo de pacientes com fibromialgia, doença caracterizada por dores crônicas em diversas partes do corpo 
A massagem é uma terapia complementar eficaz para aliviar as dores de um grupo de pacientes com fibromialgia, doença caracterizada por dores crônicas em diversas partes do corpo

Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) aponta que o shiatsu é uma terapia complementar eficaz para aliviar as dores de um grupo de pacientes com fibromialgia, doença caracterizada por dores crônicas em diversas partes do corpo. A pesquisa mostra que, além de minimizar dores, houve melhora na qualidade do sono, na sensação de equilíbrio e na qualidade de vida das pessoas avaliadas.

Conforme divulgação da Agência USP na última quinta-feira (31), a prática terapêutica, com o toque das mãos em determinadas regiões da pele, detecta pontos de dor com excesso de energia, causado pelo bloqueio do fluxo de energia vital. "Observou-se melhora estatisticamente significante, considerada também clinicamente importante, na maioria dos pacientes em quase todas as variáveis estudadas, exceto a ansiedade", disse a fisioterapeuta Susan Yuan, que fez o estudo, descrito em dissertação de mestrado.

Na pesquisa, dois grupos foram acompanhados: 17 pessoas, que receberam 16 sessões de shiatsu de 50 minutos cada, e mais 17 pessoas que não receberam a técnica, somente uma cartilha com orientações educativas sobre a fibromialgia. Além de informações sobre a doença, a cartilha continha dicas de mudanças para um estilo de vida mais saudável e um programa de exercícios e alongamento e fortalecimento.

Depois de oito semanas de tratamento, 29% dos participantes do grupo que recebeu a técnica dizia que a fibromialgia tinha um forte impacto em seu cotidiano. No início do estudo, antes da aplicação do shiatsu, essa taxa era de 70%. No grupo controle, que não recebeu shiatsu no tratamento, a variação era muito menor, sendo 64% no início e 59% após as oito semanas.

Fonte: UOL

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