No Ceará, devido à seca, governo vai traçar estratégias emergenciais
(Foto: Gioras Xerez/G1 Ceará)
As chances de o Ceará
ter quadra chuvosa abaixo da média histórica em 2015 são de 64% entre
fevereiro e abril, segundo o prognóstico da Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), apresentado na
terça-feira (20), no Palácio da Abolição. A probabilidade de haver chuva
acima da média no mesmo período é de 9% e, na média, 27%. Em fevereiro,
a Funceme vai divulgar novo prognóstico, abrangendo até o mês de maio.
“O indicado hoje para o estado do Ceará como um todo é uma categoria de
seca. Algo em torno de 64% para um ano seco. Resumindo em números,
teremos 9% de probabilidade de um ano chuvoso, 27% para um ano normal”,
disse o presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos
Hídricos (Funceme), Eduardo Sávio Martins.
O governador Camilo Santana disse que a sequência de anos secos, sem
recarga nos açudes, é preocupante. “Diante da previsão climática
apresentada, vamos acompanhar a criticidade de cada município, com ações
específicas para cada localidade. A diferença da seca de 2014 para a de
2015 é que nesta vamos ter problemas não só nas áreas rurais, mas
também nas áreas urbanas. O Governo do Estado tem projetos que serão
continuados para garantir o abastecimento de água, como o Eixão das
Águas, que dá garantia hídrica à Região Metropolitana de Fortaleza,
trazendo água do Castanhão. Queremos que a Seplag coordene todo esse
processo e as secretarias de Recursos Hídricos e Desenvolvimento
Agrário, junto com a Cogerh e a Cagece, vão agir em cada município”.
Camilo Santana reforçou que o governo se planejou nos últimos anos e
disse que o estado vai trabalhar para manter as ações estruturantes que
segundo ele é um fator preponderante para que Fortaleza e Região
Metropolitana não sofra atualmente com a falta de água.
"O estado já vem se planejando há algum tempo. Não só com ações estruturantes. O governador Cid Gomes disse e eu reafirmo que nós vamos só garantir uma segurança hibrido ao Ceará para que não possamos depender sempre das chuvas é com obras de transposição que tem previsão para ser concluída no final deste ano e 2016 e o cinturão das águas. Vai ser uma água que não vai depender das chuvas. Lembro que Fortaleza e Região Metropolitana só não tem problema de abastecimento de água por causa do cinturão das águas que vem trazendo água do Açude Castanhão para a Região Metropolitana", afirmou.
"O estado já vem se planejando há algum tempo. Não só com ações estruturantes. O governador Cid Gomes disse e eu reafirmo que nós vamos só garantir uma segurança hibrido ao Ceará para que não possamos depender sempre das chuvas é com obras de transposição que tem previsão para ser concluída no final deste ano e 2016 e o cinturão das águas. Vai ser uma água que não vai depender das chuvas. Lembro que Fortaleza e Região Metropolitana só não tem problema de abastecimento de água por causa do cinturão das águas que vem trazendo água do Açude Castanhão para a Região Metropolitana", afirmou.
Atualmente, 176 dos 184 municípios cearenses têm decretos de estado de
emergência por causa da seca. Nos cento e quarenta e nove reservatórios
monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), há
20,2% da capacidade de armazenamento de água. Há um total de 130 açudes,
em várias regiões do Estado, cujos níveis estão abaixo dos 10%.
Para amenizar a situação nos municípios afetados com a seca, o
secretário dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará, Francisco José
Coelho Teixeira, disse que o governo do Ceará, vai priorizar estratégias
emergenciais de combate à seca.
“Nós estamos fazendo já um planejamento para amenizar a situação.
Estamos traçando estratégias emergenciais como carros-pipa, construção
de cisternas, construção de poços, enfim desde ações mais estruturantes
como barragens, adutoras, até grandes obras como acompanhar e monitorar
as obras do São Francisco e continuar com o cinturão das águas”, disse.
Fonte: G1/CE

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