Segundo o sindicato, as agências atendem 4.500 pessoas por dia no Ceará.
(Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)
Aumentou para 87% o percentual de agências do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) no Ceará que estão paralisadas desde o inícido da
greve dos servidores do órgão, em 7 de julho. A informação é do
Sindicato do Trabalho Previdência Social no Estado do Ceará (Sinprece).
Existem 87 agências espalhadas em todo o estado e 75 delas estão
fechadas. Segundo a diretora da secretaria administrativa e de finanças
do Sinprece, Carmem Marx, o número de funcionários que aderiram a greve
em todo o estado aumentou nos últimos dias. No início da greve, o
sindicato afirmou que havia 80 agência fechadas.
Ainda conforme Carmem, as agências atendem 4.500 pessoas por dia. Esse público segue sem atendimento durante a greve.
Reivindicações da categoria
Os funcionários reivindicam reajuste salarial de 27,5 % imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos. Além do reajuste, os servidores querem concurso público, incorporação das gratificações e 30 horas de trabalho semanais.
O Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 21,3%, dividido em
parcelas nos próximos anos, mas as negociações ainda continuam.
De acordo com Carmem, a paralisação da atividade ocorrerá por tempo
indeterminado, até “nova orientação do comando nacional de greve”. O
Sinprece reforça que pedidos de aposentadorias, salários maternidade,
auxílio doença, auxílio reclusão e seguro defeso são afetados com a
paralisação.
A principal agência do INSS de Fortaleza, localizada na Rua Pedro
Pereira, no Bairro Centro, está com portas fechadas. O Sinprece reforça
que agências de municípios da Região Metropolitana também não estão
funcionando.
Além do reajuste, os servidores cearenses querem concurso público,
incorporação das gratificações e 30 horas de trabalho semanais. (Foto:
Reprodução/TV Verdes Mares)
Fonte: G1/CE
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