Um adolescente de 16 anos foi espancado no bairro Henrique Jorge,
em Fortaleza, por cerca de 10 estudantes nas proximidades da escola
onde estuda no final da tarde da última quarta-feira (30).
Estudante foi agredido próximo à instituição de ensino. Foto: Divulgação
O jovem foi levado desacordado ao Instituto Dr. José Frota (IJF) mas passa bem. O caso envolveu alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (E.E.F.M) Professor Paulo Freire, naquele bairro.
A vítima denunciou que um professor teria praticado bullying,
iniciando o desentendimento entre os estudantes. "Dizem que a origem (do
desentendimento) foi uma brincadeira com uma fotografia. Dizem que
pegaram as fotos dos alunos e o professor sugeriu que colocassem na
internet. Já temos uma equipe da Seduc neste momento acompanhando o
desenrolar do início do período da tarde. Vamos notificar o professor,
conversar com ele e com outros professores. Nós não deixamos impune
qualquer tipo de homofobia ou bullying dentro da escola", afirmou o
coordenador da Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza, que é
ligada à Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), José Célio Pinheiro.
Célio garante que já procurou informar-se sobre o estado de saúde do
garoto, afirmando que outro estudante também saiu ferido da confusão.
"Um foi levado para uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) e já
foi liberado e o outro, mais grave, foi ao IJF. Entrei em contato com a
diretora da escola e acompanhei a família. Ele foi atendido, medicado, e
só falta fazer uma tomografia. Ele já está 'legal' (sic), irá fazer o
exame e ainda nesta tarde sairá do hospital", pontuou.
A equipe que está na escola fará um levantamento com a versão de
alunos e professores para a história. "Estou pedindo um levantamento de
tudo o que aconteceu lá. Vamos ouvir professores, alunos e os envolvidos
na tal brincadeira. Estamos marcando uma reunião de pais entre os
alunos, no sentido de coibir este tipo de procedimento na escola",
salientou Pinheiro, reforçando que há projetos do Governo em atividade
que visam eliminar este tipo de ocorrência dentro do ambiente escolar.
"Somos rigorosíssimos. Tão logo tenhamos todo este relatório, vamos
fazer uma série de reuniões e vou encaminhar (as informações) à secretária de Educação (Maria Izolda Cela de Arruda Coelho), que já me pediu desde que soube do caso", finalizou Célio.
A reportagem tentou contato mas os telefones da diretora da escola encontravam-se desligados.
Fonte: Diário do Nordeste
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