Mais de 38
mil presidiários e adolescentes internados participam do Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem). Aplicadas no dias (9) e (10), as provas
incluem os candidatos que, por algum motivo, tiveram testes cancelados,
como foi o caso dos que fizeram o exame na Escola das Dunas, distrito
de Pitangui, na cidade de Extremoz, região metropolitana de Natal, e
Escola Estadual Eldah Bitton, em Manaus (AM). Nas duas unidades ocorreu
falta de energia elétrica.
No caso dos detentos, os 38,1 mil
participantes de 2014 representam, segundo o Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), crescimento de
25,65% em relação a edição anterior, que registrou com 30,3 mil
inscritos.
As
inscrições no Enem para pessoas privadas de liberdade foram feitas, via
internet, pelos responsáveis pedagógicos de cada instituição. Eles
também são encarregados do acesso aos resultados, da divulgação das
informações do exame aos inscritos e do encaminhamento dos candidatos ao
Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a programas voltados para a
educação superior.
Em 2014,
mais de 6,2 milhões de candidatos participaram das provas do Enem nos
dias 8 e 9 de novembro. A nota do exame pode ser usada para participar
de programas como o Sisu, que disponibiliza vagas para ensino superior
público, Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em
instituições privadas, e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino
Técnico e Profissional (Sisutec), que abre vagas gratuitas para cursos
técnicos.
O exame
também é pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies) e obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência
sem Fronteiras, além da certificação do ensino médio.
(Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário